quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Curiosidades sobre o carnaval

Que dia cai o Carnaval em 2011 2012 2013 2014 2015 – Data do feriado

Muitas pessoas tem curiosidade de saber por que a data do feriado do Carnaval cai sempre em datas diferentes a cada ano. Inclusive há anos que é em fevereiro outros anos em março.

Isso ocorre pois o feriado de Carnaval cada ano é em uma data diferente porque é um feriado móvel que cai 47 dias antes da Páscoa. Então desta maneira é definido a terça-feira de Carnaval, e no dia seguinte a quarta-feira de cinzas, porém todos sabem que a festa começa antes, na sexta, e em muitos outros lugares do país até antes.

Veja que dia cai o Carnaval em:

2011 – 08 de março
2012 – 21 de fevereiro
2013 – 12 de fevereiro
2014 – 04 de março
2015 – 17 de fevereiro

ORIGEM DO CARNAVAL

  Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas, como o carnaval, estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.

 

a primeira máscara de Carnaval…

…data de 30.000 anos A.C. e era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos?
No Antigo Egito, o povo acreditava que a colocação de uma máscara na face dos mortos ajudava na passagem para a vida eterna. Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos, enquanto que os Gregos usavam as máscaras nas suas cerimónias religiosas. O mais antigo documento sobre o uso das máscaras em Veneza data de 02 de Maio de 1268. Um outro, datado de 22 de Fevereiro de 1339, proibia os mascarados de vaguearem pela noite nas ruas da cidade. Todavia, o seu uso era permitido durante todo o carnaval, excepto nas festas religiosas e ao entrar nas igrejas. Durante todas as manifestações importantes, como as festas republicanas, era consentido o uso dos trajes Venezianos que compunham o uso das máscaras.
Em Itália, os “bobos da corte”, artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina, personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza, sendo que as máscaras, tinham o poder de revelar ou ocultar sentimentos.
Na necessidade do homem de se embelezar e de se transformar, surge em Veneza, no século XV, o primeiro baile de máscaras, “Ball Masquê”, onde o uso da máscara também se fazia necessário devido aos constantes conflitos políticos. Os Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais.
Em Veneza, as máscaras também se tornaram peças decorativas, transformando-se na principal actividade económica da Região. Em relação à palavra Carnaval, esta tem origem na Idade Média, sendo que para uns, deriva de “carrum navalis”, que eram os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. e para outros, a palavra surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de “quinquagésimo” deu o nome de “dominica ad carne levandas”, expressão que seria sucessivamente abreviada para “carne levandas”, “carne levale”, “carne levamen”, “carneval” e “carnaval”.
Todas estas variantes têm origem em dialetos italianos (como o Milanês, Siciliano, Calabres, etc..) e que significam acção de tirar, que neste caso quer dizer “retirar a carne” e refere-se à proibição religiosa do consumo de carne durante os quarenta dias que dura a quaresma.

 

1º. Para homenagear o Deus Saturno, havia uma festa na Roma Antiga chamada “Saturnais”. As escolas ficavam fechadas, os escravos eram soltos e as pessoas saíam às ruas para dançar. Carros (chamados de “carrum navalis” por serem semelhantes aos navios) levavam homens e mulheres nus em desfile. Muitos dizem que pode ter sido daí a expressão “carnavale”.

2º. A Igreja Católica se opunha a estes festejos pagãos, mas, em 590, decidiu reconhecê-los. Exigiu, porém, que o dia seguinte (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento.

3º. De lá para cá, o Carnaval foi mudando aos poucos de cara. Na Idade Média, incluía sátiras aos poderosos. Os foliões se protegiam de possíveis retaliações com a desculpa de que a festa os deixava loucos (“folia”, em francês, significa loucura).

4º. No Brasil o início da festa é conhecido como “grito de carnaval”. Antigamente os clubes promoviam festas pré-carnavalescas com este nome. Nessas festas as pessoas iam fantasiadas e cantavam e dançavam ao som de marchinhas de Carnaval.

5º. A data em que se comemora o Carnaval é definida com base na Páscoa. A Quarta-Feira de Cinzas sempre cai 46 dias antes do domingo da festividade, que é a soma dos 40 dias que antecedem o Domingo de Ramos com os 6 dias da Semana Santa.

6º. Em 1855 houve aquele que foi considerado o primeiro desfile de Carnaval. Uma comissão de intelectuais formou um bloco chamado “Congresso das Sumidades Carnavalescas”. Os participantes foram até o palácio de São Cristóvão pedir para que a família real assistisse ao desfile. Dom Pedro II aceitou o convite. A polícia do Rio de Janeiro autorizou o desfile de blocos pelas ruas em 1889.

7º. Foi na Rua Visconde de Itaúna, próximo a Praça Onze, que nasceu o samba. Uma roda de amigos improvisava versos na casa de uma das moradoras do morro, a tia Ciata (Hilária Batista de Almeida). Em 6 de agosto de 1916, o grupo criou a música O Roceiro, que caiu no gosto do povo. Depois de repetida em outras noites, sempre com muito sucesso, Donga, um dos participantes, resolveu registrar a canção em seu nome, com o título de Pelo telefone. Quando ela foi gravada, em 1917, os outros integrantes do grupo – Germano Lopes da Silva, Hilário Jovino Ferreira, João da Mata, Sinhô e tia Ciata – reivindicaram direitos pela composição. Donga contestou essa versão.

8º. O nome do ritmo é de uma língua africana chamada banto, falada em Angola. Há duas versões para sua origem: ou ela deriva do termo samba (bater umbigo com umbigo), ou é uma junção de sam (pagar) e de ba (receber). Nas antigas rodas de escravos se praticava a umbigada, dança em que dois participantes davam bordoadas um no baixo-ventre do outro.

9º. O Carnaval brasileiro é descendente do “entrudo” português. O dicionário diz que entrudar significa molhar com água, empoar de goma ou talcos, fazer peça. E a farra era esta mesmo. No século 17, os foliões se armavam de baldes e latas cheias de água. E todos acabavam molhados. Até Dom Pedro II se divertia jogando água nos nobres. Acontecia aqui antes do início da Quaresma e durava três dias, do domingo até a terça-feira gorda.

10º. Com o passar dos anos, a brincadeira foi ficando mais agressiva. Água suja, farinha e talco lambuzavam as roupas dos brincalhões. Limões, laranjas e ovos eram atirados em quem estivesse na rua. Logo surgiu uma lei proibindo o entrudo. Em 1854, um chefe de polícia do Rio de Janeiro (RJ) determinou que a partir daquela data o entrudo tinha de “ser seco para não estragar as roupas mais custosas e cuidadas e não provocar desordens e confusão”. O entrudo à seco se transformou no Carnaval.

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